Pedro Augusto é seu verdadeiro nome, filho de Glória Coelho
e Reinaldo Lourenço, tem só 21 anos, é estilista e, desde os 19, desfila suas
coleções em Paris. Uma responsabilidade e tanto. Uma precocidade notável. Seu
primeiro desfile internacional, o da coleção de inverno 2010, foi apresentado
no salão imperial do Hotel Westin, o mesmo onde Yves Saint Laurent desfilava
suas coleções de alta custura, e deixou a plateia de especialistas
internacionais (incluam-se nomes de peso, como Carine Roitfeld, Sarah Mower,
Anna Dello Russo – O Google te ajudará nessas horas) boquiaberta, não só pela
beleza do couro trabalhado em vestidos geometricos e muitos justos, mas pela
qualidade e dominio da tecnica – tudo muito aprimorado para alguém tão jovem.
Ainda que soubéssemos que Pedro tem acesso à melhor materia
prima, a fábrica de qualidade e que participou ativamente do laboratório
criativo que é a casa dos pais, o resultado foi surpreendente. Pedro é estudioso e, desde menino, curioso pelo mundo
adulto. Ele passou as tardes da infâcia e da adolescência na fábrica da mãe,
onde tinha, como companhia, uma modelista com quem brincava de costurar,
cortar, desenhar e fazer roupas. E, em casa, não era só ele que se entretinha
com crayons e sulfites: Todos, chez Lourenço, dispultavam lápis e papel nas
horas supostamente vagas. O fato de ter sido criado em um ambiente em que
rabiscos e fantasias são levados a séeio, impulssionou e acelerou a transformação
de Pedro nesse profissional que hoje vemos. Abaixo esta a foto do exército Coelho-Lourenço:
Pedro é, de certo modo, autodidata. Suficientemente rígido
consigo mesmo, além de disciplinado. Ele tem um olhar seco, atrevido e preciso
sobre suas criações – até mesmo quando faz saias franjadas, como as que criou
para o verão de 2012, apresentado no fim de setembro. Sua interpletação dos
anos 20 é fresca e moderna: mistura a arquitetura dos anos 1960 com o
minimalismo dos anos 1990 e a extravagância tecnológica de hoje. Ele fez uma parceria com as lojas Riachuelo, assim popularizando seu nome em todas as "tribus", com preços acessíveis:
Pedro criou, mais uma vez, peças que fogem do comum e que todo mundo quer – em Paris, no Brasil, no
mundo. Faz ou não faz sentido ele se chamar Augusto? Pedro Augusto, salve!
Fonte de pesquisa: Harper's Bazar (Novembro N.1)
Fonte de pesquisa: Harper's Bazar (Novembro N.1)
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